segunda-feira, 3 de março de 2014

Sindicalista diz que as falhas nas obras são "imperdoáveis"

Sindicalista diz que as falhas nas obras são "imperdoáveis"Lages, 04/03/2014, Correio Lageano, por Adecir Morais




O presidente do Sindicato da Indústria Metal-Mecânica de Lages (Simmmel), Celso Marcolin, diz que as falhas nas obras das marginais da BR-282, conforme reportagem do CL de ontem, “são imperdoáveis”. O Simmmel ajudou a elaborar um estudo que diagnosticou pontos falhos nas obras.




Conforme o levantamento, que foi elaborado pela Associação dos Sindicatos Filiados à Federação da Indústria de Santa Catarina (Fiesc) da Serra, em parceria com o Fórum das Entidades Empresariais de Lages, há uma série de problemas nas obras das marginais.



Dentre os defeitos, o relatório aponta problemas na execução dos projetos, além de questionar a qualidade do material usado nas obras; serviços iniciados e não concluídos; invasão das vias marginais em residências e falta de sinalização adequada. 




Além disso, questiona a falta de iluminação nos trevos, má conservação no plantio de gramas, defeitos no pavimento, além de obras de drenagem e de contenção de barrancos nas vias marginais.




Com quase 100 páginas, o relatório lista uma série de itens que estariam em desacordo com as normas do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit). Dentre eles, destaca o estreitamento do viaduto sobre a Avenida Duque de Caxias.




Riscos


“É uma falha imperdoável. Imagine um caminhão carregado seguindo em pista dupla e de repente se deparar com um estreitamento de pista onde tem saída apenas para um veículo? Ali certamente vai morrer muita gente”, comenta Marcolin.




Para ele, as obras ficaram fora do padrão. “Não podemos aceitar que haja um estreitamento de pista onde não se tem visão. Isso tem que mudar, não pode ficar assim”, critica.






Marcolin esclarece que o relatório tem como objetivo alertar à população sobre a situação de obra. “Estamos preocupados com a segurança dos usuários da rodovia. O dinheiro público está sendo mal empregado”, critica.






Relatório é entregue a órgãos para providências



Celso Marcolin cobra providências dos órgãos responsáveis, dentre os quais o Dnit, que é responsável pela fiscalização das obras, para que tomem providências em relação à situação das obras. 




Segundo ele, o relatório foi entregue ao Governo do Estado, Dnit, Procuradoria da República, Fiesc, prefeitura de Lages. “O objetivo é fazer as autoridades tomarem ciência da situação das obras”, conclui.




Procurado, o Dnit não se manifestou sobre o relatório sem antes analisá-lo.





Foto: Adecir Morais / Divulgaçã
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