Santa Catarina, 28/04/2014 Correio dos Lagos
Há
mais de um ano foram contratas as obras para a implantação de terceiras
faixas e defesas metálicas na BR-282, mas em apenas um dos três trechos
da rodovia o trabalho foi iniciado. Nos outros trechos, as empresas têm
priorizado serviços de roçada e operações de tapa buracos. Estes dados
foram apontados através de um estudo realizado pela Federação das
Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), apresentado na reunião da entidade
nesta sexta-feira, dia 25.
“Santa Catarina tem de fazer um movimento e exigir que sejam priorizadas essas grandes obras e não roçagens e tapa buracos. É claro que essas obras também são importantes, mas não prioritárias como as terceiras faixas e defesas metálicas”, destacou o engenheiro Ricardo Saporiti, consultor da Fiesc e autor do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental. E completou: “precisamos de um acompanhamento maior, no dia-a-dia, para que essas obras realmente sejam executadas”.
O trabalho da Fiesc avalia o andamento dos contratos da segunda etapa do programa de Conservação, Restauração e Manutenção (Crema), de rodovias, do DNIT, que prevê serviços na BR-282, e também, em trechos das BRs 153, 470, 158 e 163.
O segmento da BR-282, entre Ponte Serrada e São Miguel do Oeste (193 quilômetros), não recebeu, desde a assinatura do contrato, realizada em janeiro de 2013, trabalhos de recuperação do pavimento, do acostamento e de taludes. Também não recebeu instalação de terceiras faixas, drenagens, sinalizações, defensas e intersecções. O contrato ainda inclui outros trechos de rodovias federais pelo Estado e totaliza R$ 114,4 milhões.
O segmento entre Campos Novos e Ponte Serrada (122 quilômetros), não teve iniciadas as obras de instalação de terceiras faixas, defensas, sinalizações horizontais e verticais, de drenagens e recuperações de taludes e acostamentos. Neste período foram feitos serviços de roçada, tapa buracos, recuperação de asfalto sobre a ponte do Rio do Peixe, e os acessos a Herval D’Oeste e Rodovia Água Doce. O valor total é de R$ 141 milhões.
Já no trecho entre Palhoça e Lages (204 quilômetros), as obras estão em ritmo normal de execução. O custo total está previsto em R$ 100,2 milhões.
A realização das melhorias e do estudo foi determinada pelo então ministro dos Transportes, Paulo Passos, em dezembro de 2011, durante audiência em Brasília com o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, o Fórum Parlamentar Catarinense e comitiva de empresários da região Oeste.
Para Côrte, “esta situação leva a uma redução muito grande na competitividade dos produtos daquela região. Nós poderíamos exportar muito mais, vender muito mais no mercado interno, se não tivéssemos os gargalos que hoje o setor agroindustrial enfrenta devido à precariedade da BR-282”. Além disso, o presidente da Fiesc enfatizou que “a má qualidade das rodovias faz com que as mortes se repitam nos mesmos trechos. Joga-se a culpa no motorista, mas o fato deve-se muito, também, à falta de sinalização, aos buracos, entre outros”.
“Santa Catarina tem de fazer um movimento e exigir que sejam priorizadas essas grandes obras e não roçagens e tapa buracos. É claro que essas obras também são importantes, mas não prioritárias como as terceiras faixas e defesas metálicas”, destacou o engenheiro Ricardo Saporiti, consultor da Fiesc e autor do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental. E completou: “precisamos de um acompanhamento maior, no dia-a-dia, para que essas obras realmente sejam executadas”.
O trabalho da Fiesc avalia o andamento dos contratos da segunda etapa do programa de Conservação, Restauração e Manutenção (Crema), de rodovias, do DNIT, que prevê serviços na BR-282, e também, em trechos das BRs 153, 470, 158 e 163.
O segmento da BR-282, entre Ponte Serrada e São Miguel do Oeste (193 quilômetros), não recebeu, desde a assinatura do contrato, realizada em janeiro de 2013, trabalhos de recuperação do pavimento, do acostamento e de taludes. Também não recebeu instalação de terceiras faixas, drenagens, sinalizações, defensas e intersecções. O contrato ainda inclui outros trechos de rodovias federais pelo Estado e totaliza R$ 114,4 milhões.
O segmento entre Campos Novos e Ponte Serrada (122 quilômetros), não teve iniciadas as obras de instalação de terceiras faixas, defensas, sinalizações horizontais e verticais, de drenagens e recuperações de taludes e acostamentos. Neste período foram feitos serviços de roçada, tapa buracos, recuperação de asfalto sobre a ponte do Rio do Peixe, e os acessos a Herval D’Oeste e Rodovia Água Doce. O valor total é de R$ 141 milhões.
Já no trecho entre Palhoça e Lages (204 quilômetros), as obras estão em ritmo normal de execução. O custo total está previsto em R$ 100,2 milhões.
A realização das melhorias e do estudo foi determinada pelo então ministro dos Transportes, Paulo Passos, em dezembro de 2011, durante audiência em Brasília com o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, o Fórum Parlamentar Catarinense e comitiva de empresários da região Oeste.
Para Côrte, “esta situação leva a uma redução muito grande na competitividade dos produtos daquela região. Nós poderíamos exportar muito mais, vender muito mais no mercado interno, se não tivéssemos os gargalos que hoje o setor agroindustrial enfrenta devido à precariedade da BR-282”. Além disso, o presidente da Fiesc enfatizou que “a má qualidade das rodovias faz com que as mortes se repitam nos mesmos trechos. Joga-se a culpa no motorista, mas o fato deve-se muito, também, à falta de sinalização, aos buracos, entre outros”.
A
BR-282 é a principal via de transporte de pessoas e produtos de uma
grande parte do Estado. Considerando as regiões Meio Oeste, Oeste e
Extremo Oeste, são 3.822 indústrias, que empregam 255 mil trabalhadores.
O PIB destas regiões supera os R$ 20 bilhões e as exportações chegaram
US$ 377 milhões no ano passado.
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