Otacílio Costa, 21/01/2015 Correio Otaciliense
Nesta semana a otaciliense, Roseli de Souza Merten, 55
anos, moradora do bairro Fátima, procurou nossa redação para fazer uma
reclamação quanto a um lixeiro coletivo, situado ao lado de sua
propriedade.
Ela conta que o lixeiro foi mudado de lugar, mas ainda ficou
colocado em anexo ao seu terreno. “O cheiro ruim e as moscas são
frequentes. Eu gosto de ficar no meu quintal, lendo ou comendo uma
fruta. Mas da forma como está não tem condições”, lamentou a mulher.
Ela observa ainda, que as pessoas não colaboram, deixando no local,
inclusive, animais mortos. “É comum às vezes encontrar cachorro morto
no lixeiro. As pessoas jogam veneno no lixeiro também, ai os animais
comem e acabam morrendo nas residências da rua. Esses dias, por exemplo,
encontrei um animal morto por aqui, eu tive que recolher e levar para
enterrar no meu sítio”, relatou.
A mulher sugere para que seja retirado o lixeiro coletivo do local,
e que as pessoas tenham o seu próprio latão de lixo em suas residências
e comércios. “O correto é cada um fazer sua parte, e ter o seu lixeiro
particular. Lendo a matéria sobre o pedido da ONG Gralha Azul, vinculada
no jornal na semana passada, sendo parceira desta entidade, peço ao
prefeito e ao secretário de meio ambiente, que se for possível tirem
esse lixeiro, que não combina com a contribuição da limpeza de nossa
cidade. Que cada um seja responsável pelo seu lixo”, concluiu.
De acordo com o filho de Roseli, Luis Ricardo Merten, sua mãe está incomodada com o
lixo por que estraga todo o seu trabalho. “Ela vive mexendo na terra, seja para lidar com flores, arrancar matos, enfim, deixar limpo o ambiente como vem sendo a tônica de nossa cidade. Aliás, não é somente ela que o lixo está importunando, mas sim todos os vizinhos, eis que seu local já foi trocado por três vezes” disse.
Luis analisa ainda que além da sujeira, surgem outros empecilhos, tais como cachorros, mau cheiro, moscas, resumindo, a poluição de diversas formas, inclusive a possibilidade de doenças.
Luis analisa ainda que além da sujeira, surgem outros empecilhos, tais como cachorros, mau cheiro, moscas, resumindo, a poluição de diversas formas, inclusive a possibilidade de doenças.
O secretário de meio ambiente, Charles Chaves, disse que o lixeiro já
foi mudado de local a pedido de dona Roseli e outros moradores. Ele
informou ainda, que o lixeiro somente não foi retirado devido a alguns
comerciantes terem pedido a permanência do mesmo. “Se houver um consenso
entre os moradores e comerciantes, nós iremos efetuar a retirada do
referido depósito de lixo”, declarou Chaves.
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