Lages, 21/12/2012, Corrreio Lageano, por Núbia Garcia 
Na tentativa de por fim à greve dos servidores da saúde, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Lages e Região (Stessla) convocou os trabalhadores do Hospital Tereza Ramos para apresentar uma proposta elaborada por eles e por representantes do Governo do Estado. A assembleia deveria ter acontecido na manhã de ontem, entretanto, o SindSaúde interveio, alegando que o Stessla não tem legitimidade para representar a categoria nas questões desta greve.
Somente no HTR, são cerca de 50 servidores que aderiram à greve, menos de 10% do total de funcionários. De acordo com a secretária do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde Pública Estadual e Privado (SindSaúde), Edileuza Garcia Fortuna, o Stessla pertence à iniciativa privada, por isso, não teria legitimidade para representar os servidores públicos.
“Para o comando de greve e o sindicato do serviço público estadual, era necessário vir para esta assembleia explicar que quem representa o Tereza Ramos somos nós, e dizer que a proposta que o Stessla estava trazendo, não contempla os servidores que estão em greve. Também falamos sobre a nova proposta do governo, apresentada na quarta-feira (19) à noite”.
Ontem pela manhã, no início da assembleia, grevistas de Lages e Florianópolis tentaram participar da solenidade e, diante da recusa deles em sair, a presidente do Stessla, Maria Goretti Vieira de Arruda Branco, cancelou a assembleia.
Maria Goretti explica que o Stessla elaborou uma nova proposta, que deveria ter sido apresentada aos servidores ontem. “Dentre as nossas conquistas está o pagamento dos dias parados aos grevistas, por escala gradativa, a partir de fevereiro. Também temos uma cláusula que especifica que, caso a negociação do SindSaúde seja melhor para os trabalhadores, passa a valer a deles e a nossa é anulada”.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde confirmou que no dia 14, o coordenador da comissão de negociação do Governo, Décio Vargas, esteve em Lages para negociar com o Stessla. Segundo a assessoria, Décio Vargas teria afirmado que “para o governo, o mais importante não é a representatividade dos sindicatos, mas sim o diálogo com os servidores”
Greve pode acabar
A secretária do SindSaúde, Edileuza Garcia Fortuna, informou que, em negociação com representantes do Governo do Estado, realizada na quarta-feira (19), o governo teria garantido a gratificação de 50% do vencimento, continuação da contratação de pessoal, compra de medicamentos e equipamentos para manter o atendimento à população e nenhum corte na hora-plantão, que já é feita há mais de 20 anos.
A proposta, segundo ela, foi formalmente entregue ao SindSaúde na manhã de ontem (20) e hoje, a partir 14 horas, será discutida em assembleia do sindicato. Ela afirma que há grandes chances de que a greve, que já dura 59 dias, possa ter fim.
“A categoria tem tudo para aceitar esta proposta, que contempla nossa pauta e também pela necessidade que se vê de atendimento à população”, completa. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde não divulgou o teor da proposta apresentada pelo governo, apenas confirmou que, caso a categoria aceite, a greve pode estar próxima do fim.
Foto: Núbia Garcia
Na tentativa de por fim à greve dos servidores da saúde, o Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Lages e Região (Stessla) convocou os trabalhadores do Hospital Tereza Ramos para apresentar uma proposta elaborada por eles e por representantes do Governo do Estado. A assembleia deveria ter acontecido na manhã de ontem, entretanto, o SindSaúde interveio, alegando que o Stessla não tem legitimidade para representar a categoria nas questões desta greve.
Somente no HTR, são cerca de 50 servidores que aderiram à greve, menos de 10% do total de funcionários. De acordo com a secretária do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde Pública Estadual e Privado (SindSaúde), Edileuza Garcia Fortuna, o Stessla pertence à iniciativa privada, por isso, não teria legitimidade para representar os servidores públicos.
“Para o comando de greve e o sindicato do serviço público estadual, era necessário vir para esta assembleia explicar que quem representa o Tereza Ramos somos nós, e dizer que a proposta que o Stessla estava trazendo, não contempla os servidores que estão em greve. Também falamos sobre a nova proposta do governo, apresentada na quarta-feira (19) à noite”.
Ontem pela manhã, no início da assembleia, grevistas de Lages e Florianópolis tentaram participar da solenidade e, diante da recusa deles em sair, a presidente do Stessla, Maria Goretti Vieira de Arruda Branco, cancelou a assembleia.
Maria Goretti explica que o Stessla elaborou uma nova proposta, que deveria ter sido apresentada aos servidores ontem. “Dentre as nossas conquistas está o pagamento dos dias parados aos grevistas, por escala gradativa, a partir de fevereiro. Também temos uma cláusula que especifica que, caso a negociação do SindSaúde seja melhor para os trabalhadores, passa a valer a deles e a nossa é anulada”.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde confirmou que no dia 14, o coordenador da comissão de negociação do Governo, Décio Vargas, esteve em Lages para negociar com o Stessla. Segundo a assessoria, Décio Vargas teria afirmado que “para o governo, o mais importante não é a representatividade dos sindicatos, mas sim o diálogo com os servidores”
Greve pode acabar
A secretária do SindSaúde, Edileuza Garcia Fortuna, informou que, em negociação com representantes do Governo do Estado, realizada na quarta-feira (19), o governo teria garantido a gratificação de 50% do vencimento, continuação da contratação de pessoal, compra de medicamentos e equipamentos para manter o atendimento à população e nenhum corte na hora-plantão, que já é feita há mais de 20 anos.
A proposta, segundo ela, foi formalmente entregue ao SindSaúde na manhã de ontem (20) e hoje, a partir 14 horas, será discutida em assembleia do sindicato. Ela afirma que há grandes chances de que a greve, que já dura 59 dias, possa ter fim.
“A categoria tem tudo para aceitar esta proposta, que contempla nossa pauta e também pela necessidade que se vê de atendimento à população”, completa. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde não divulgou o teor da proposta apresentada pelo governo, apenas confirmou que, caso a categoria aceite, a greve pode estar próxima do fim.
Foto: Núbia Garcia
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