segunda-feira, 8 de julho de 2013

Advogado baleado morre na emergência do Nossa Senhora dos Prazeres

Advogado baleado morre na emergência do Nossa Senhora dos Prazeres
Lages, 08/07/2013, CLMais, por Fabiana Nonjah, com informações do Nossa Senhora dos Prazeres, equipe do CL, Polícia Militar e IGP


O Hospital Nossa Senhora dos Prazeres acaba de confirmar a morte do advogado Gilberto Xavier, baleado por volta das 10 horas desta segunda-feira (08) em seu escritório, na rua James Robert Amos, nos fundos do Fórum Nereu Ramos e ao lado da Rádio 101 FM, em Lages.



Xavier chegou a ser socorrido pelo Samu. Em estado grave foi levado à emergência do hospital onde recebeu atendimento, conforme informou a emergência por volta das 11 horas, quando não havia confirmação da morte dele. Às 11h10min o hospital confirmou ao CLMais que o advogado não resistiu aos ferimentos e morreu.


As primeiras informações eram de que o atirador, identificado pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) como Aldori Tadeu Córdova, disparou três vezes contra o advogado. Um tiro teria atingido a cabeça dele e outros dois as suas costas. No entanto, a Polícia Militar (PM) confirma que o advogado foi baleado duas vezes:uma na cabeça e outra no tórax.



O terceiro tiro ouvido por testemunhas foi o que Córdova disparou contra o peito (antes divulgado pela PM como na cabeça) para tirar a própria vida. Ainda segundo a PM, o atirador residia no Centro de Lages, tinha 65 anos, era servidor do Banco do Brasil aposentado e não possuía antecedentes criminais. A arma usada no crime é de calibre 38.



Outro cliente que estava no escritório na hora do crime, disse ao Correio Lageano que o atirador entrou e encontrou o advogado na recepção. Pediu para falar sobre uma ação envolvendo o Banco do Brasil e Xavier teria solicitado que ele aguardasse um instante e se deslocou por um corredor em direção a sua sala. Quando Xavier virou as costas o atirador disparou.


O IGP teria encontrado uma carta no bolso de Córdova, endereçada à família de Xavier, onde o atirador tenta justificar o motivo do crime. O IGP diz que a carta foi entregue ao perito criminal e está sob sigilo da investigação.


Gilberto Xavier era advogado das áreas trabalhista e tributarista. Tinha 50 anos. Pouco depois das 12h30min a família de Xavier estava no IGP, já a de Córdova não tinha comparecido ao local até este horário.



A carta


A carta encontrada, data de 27 de junho, o que indica que o atirador premeditou a morte do advogado e a dele próprio. Nela, Córdova acusa o advogado de ter feito um acordo com o banco que ele processava, o que o impediu de ganhar a ação na Justiça.





Fotos:Joana Costa

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