Lages, 19 e 20/04/2014, Correio Lageano
A veracidade da interpretação dos atores que encenaram a Paixão de Cristo, no Morro da Cruz, era tamanha que para muitas pessoas foi difícil distinguir o real da dramaturgia. A emoção tomou conta das milhares de pessoas que assistiram à peça.
A interpretação emocionou adultos e mexeu com as crianças. Suas reações nas cenas onde Cristo é maltratado pelos soldados romanos e zombado pela população demonstravam o quanto ficaram confusos. Em meio aos gritos de “mentiroso”, falsas chibatadas, socos e pontapés, o público ficava atônito.
Sem entender direito o que acontecia, os irmãos Isabelle e Hiago Lima Neto, de 7 e 9 anos, respectivamente, estavam atentos às cenas. A cada grito mais forte dos soldados, seus olhos se arregalavam. “Estou tremendo de medo”, dizia Isabelle sobre os soldados. A cena do chicoteamento foi ainda mais estarrecedora para os pequenos. “Calma, os chicotes são de pano e os socos de mentira”, dizia Hiago para acalmar a irmã.
Carlos Oliveira, de 11 anos, chocou-se tanto quanto Isabelle e Hiago. Sobre a peça? Ele acha que não foi boa. “É muito ruim porque é triste. Eles estão brigando”, disse o ferrenho crítico. A mãe de Isabelle e Hiago, a pedagoga Michele Ocker, conta que é o segundo ano que leva os filhos para assistirem à encenação. “Até dultos se chocam, imagina as crianças”.
Espetáculos
A Paixão de Cristo é o terceiro de quatro espetáculos que remontam desde a perseguição de Jesus à ressurreição. O primeiro foi o Domingo de Ramos e depois a Santa Ceia. Para encerrar, os jovens do Movimento do Tabor encenarão a Ressurreição, na noite deste sábado, também no Morro da Cruz.
Foto: Suzani Rovaris
A veracidade da interpretação dos atores que encenaram a Paixão de Cristo, no Morro da Cruz, era tamanha que para muitas pessoas foi difícil distinguir o real da dramaturgia. A emoção tomou conta das milhares de pessoas que assistiram à peça.
A interpretação emocionou adultos e mexeu com as crianças. Suas reações nas cenas onde Cristo é maltratado pelos soldados romanos e zombado pela população demonstravam o quanto ficaram confusos. Em meio aos gritos de “mentiroso”, falsas chibatadas, socos e pontapés, o público ficava atônito.
Sem entender direito o que acontecia, os irmãos Isabelle e Hiago Lima Neto, de 7 e 9 anos, respectivamente, estavam atentos às cenas. A cada grito mais forte dos soldados, seus olhos se arregalavam. “Estou tremendo de medo”, dizia Isabelle sobre os soldados. A cena do chicoteamento foi ainda mais estarrecedora para os pequenos. “Calma, os chicotes são de pano e os socos de mentira”, dizia Hiago para acalmar a irmã.
Carlos Oliveira, de 11 anos, chocou-se tanto quanto Isabelle e Hiago. Sobre a peça? Ele acha que não foi boa. “É muito ruim porque é triste. Eles estão brigando”, disse o ferrenho crítico. A mãe de Isabelle e Hiago, a pedagoga Michele Ocker, conta que é o segundo ano que leva os filhos para assistirem à encenação. “Até dultos se chocam, imagina as crianças”.
Espetáculos
A Paixão de Cristo é o terceiro de quatro espetáculos que remontam desde a perseguição de Jesus à ressurreição. O primeiro foi o Domingo de Ramos e depois a Santa Ceia. Para encerrar, os jovens do Movimento do Tabor encenarão a Ressurreição, na noite deste sábado, também no Morro da Cruz.
Foto: Suzani Rovaris
Nenhum comentário:
Postar um comentário