sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Família lageana tenta localizar adolescente que fugiu de casa

Família lageana tenta localizar adolescente que fugiu de casa
Lages, 28/09/2012, CLMais, por Fabiana Nonjah, com informações repassadas pela família da adolescente




A família da adolescente Caroline Küster, de 14 anos, moradora do condomínio popular que fica no Várzea, em Lages, tenta localizá-la desde quarta-feira (26). A garota foi à escola de onde tentou fugir, mas foi flagrada pela direção. A mãe, Clenira da Cruz Küster, foi comunicada e pediu que liberassem a filha para ir para casa, mas Caroline não retornou.



Aluna do sétimo ano do ensino fudamental da Escola Estadual Zulmira Auta da Silva, no bairro Popular (vizinho ao Várzea), Caroline foi deixada na escola por Clenira. Ela acompanhou a entrada da adolescente e em seguida se dirigiu à creche da Irmandade Nossa Senhora das Graças, que fica perto da escola, para deixar dois filhos menores, de 3 e 5 anos de idade. "Quando sai da creche me ligaram da escola para dizer que ela já tinha se evadido", conta a mãe. "Disse:então manda ela para casa, que vou esperar em casa".


A diretora teria observado que Caroline seguiu em direção de casa. No entanto, não foi o que aconteceu. "A diretora achou que ela tinha vindo para casa, mas não veio".


A mãe chegou a ir à casa de uma colega da filha, que pode indicar onde Caroline está.  A resposta dessa amiga é sempre que Caroline está muito bem. Mesmo quando questionada pelo Conselho Tutelar ou pelo pai, a menina não repassa outros detalhes. "Só diz que ela está bem. Que está muito bem".


A preocupação dos pais é com um namoro de Carloine. Eles são contrários ao relacionamento e isso revoltou a adolescente. A mãe diz que o rapaz é usuário de drogas e membro de uma gangue que atua na área conhecida como beco do Várzea, a "Gangue do Guela". "Ele está internado (hospitalizado) porque no domingo levou uma surra e quebraram um braço e cravícula dele", descreve Clenira.


Não é a primeira vez que Caroline foge de casa. A mãe conta que ela está fumando, mas não sabe se faz uso de algum outro tipo de entorpecente. O comportamento da filha piorou depois que a família mudou para o Várzea, há uma ano, e ela conheceu o namorado. "Era mais compreensiva, Agora está revoltada".



Em contato com a madrastra do namorado de Caroline, Clenira descobriu que ainda na quarta-feira a filha tentou visitá-lo no hospital. Teria sido proibida pela madrasta. "Disse (madrasta) que não deixou ela entrar e mandou ela embora".



À tarde, uma equipe do Correio Lageano vai até à casa da família para obter mais informações, que você encontra aqui no CLMais e no Correio Lageano deste final de semana.




Foto:Divulgação/Ilustrativa

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