Lages, 31/03/2014 Prefeitura de Lages
Segundo a coordenadora do Projeto de Trabalho Técnico Social, Maria
Aparecida da Fonseca, 50% das famílias residentes nas áreas ribeirinhas
já foram realocadas, através do aluguel social da prefeitura
A sétima reunião
entre presidentes de associações de moradores e a equipe que desenvolve o
Plano de Trabalho Técnico Social (PTTS) das obras de construção da
avenida Ponte Grande ocorreu sábado (29) pela manhã, na sede da
associação do Habitação. Houve a apresentação dos fundamentos da
Comissão de Acompanhamento da Obra (CAO), que será instituída por uma
Portaria assinada pelo prefeito Elizeu Mattos.
A CAO é formada por representante de cada
um dos 15 bairros situados no entorno das obras do Complexo Ponte
Grande, incluindo o Vila Mariza; neste iniciará a rede de resíduos que
cruzará ao longo da avenida Ponte Grande até a Estação de Tratamento de
Esgoto, no Caça e Tiro.
Caberá aos membros da CAO acompanhar a
construção e execução das obras, conhecer e fiscalizar a aplicação dos
recursos. Desta forma será dado o apoio necessário à participação
comunitária na promoção de atitudes e condutas ligadas ao zelo e ao bom
funcionamento da obra, bem como das equipes sociais e comunitárias
disponibilizadas à sociedade civil.
Após a reunião, que teve a participação de
técnicos da Secretaria de Planejamento, foi feita visita nos trechos em
obras com o acompanhamento também do secretário Jorge Raineski. Ele
chamou a atenção dos líderes comunitários de que a avenida poderá servir
de ligação (futuramente) a uma via urbana que receberá o fluxo de
veículos a partir do acesso Sul. “Quando ocorrer, toda a área em volta
da Ponte Grande será muito valorizada. A avenida é estratégica para o
desenvolvimento de Lages”, ressalta.
Outra afirmação do secretário diz respeito
à retificação do canal do rio e com isso o escoamento das águas do
Ponte Grande se dará a favor da correnteza do rio Caveiras. “Hoje a foz
do Ponte Grande compreende um canal que leva às águas contra a
correnteza do Caveiras e assim ocorre o represamento e as enchentes.
Acreditamos que com a retificação, por conta das obras do Complexo Ponte
Grande, o problema seja minimizado”, destaca Raineski.
Comunidade informada
O presidente da associação de moradores do
Coral, Lauro Gomes, disse que já fez dois encontros com as famílias
residentes em áreas verdes à margem do rio Ponte Grande. “Reunimos 70
pessoas, entre moradores, técnicos da Prosul e da prefeitura. Estamos
acompanhando o andamento das obras já há um ano e não há dúvidas quanto a
execução”, comenta Lauro. Para o secretário da associação do Ferrovia,
João Batista Muniz, a obra é muito importante para os moradores dos
bairros.
Relocação
Segundo a coordenadora do Projeto de
Trabalho Técnico Social, Maria Aparecida da Fonseca, 50% das famílias
residentes nas áreas ribeirinhas já foram realocadas, através do aluguel
social. Ela explica que os moradores em áreas verdes receberão novas
casas, em um condomínio próprio para abrigá-los e dotado de
infraestrutura compatível com o bom convívio social.
Maria Aparecida esclareceu que aqueles
moradores que possuíam escrituras dos imóveis atingidos pelo traçado da
nova avenida estão sendo indenizados pela prefeitura e estes não entram
no aluguel social. Com o valor recebido por suas propriedades, os
moradores poderão adquirir novos imóveis, conforme suas próprias
escolhas.
Oficina
Maria Aparecida convidou a todos para
participarem da 1ª Etapa da Oficina de Articulação e Formação do Núcleo
Comunitário de Defesa Civil que será realizada no dia 8 de abril, às
18h, na Associação de Assistência aos Menores (Alam), no bairro
Caravágio. “Trata de um evento que também faz parte do Plano de Trabalho
Técnico Social e que visa congregar a comunidade residente nas áreas de
entorno das obras do Ponte Grande”, finaliza Maria.